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Principais características da Síndrome de Down
- Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado e orelhas pequenas;
- Hipotonia: diminuição do tônus muscular, que faz com que o bebê seja menos rígido e contribui para dificuldades motoras, de mastigação e deglutição, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, problemas do coração;
- Às vezes, a língua é grande, o que, junto com a hipotonia, faz com que o bebê fique com a boca aberta;
- Mãos menores com dedos mais curtos e prega palmar única em cerca de metade dos casos;
- Em alguns casos existe excesso de pele na parte de trás do pescoço;
- Em geral a estatura é mais baixa;
- Há tendência à obesidade e a doenças endócrinas, como diabetes e problemas como hipotireoidismo;
- Cerca de 5% dos portadores têm problemas gastrointestinais;
- A articulação do pescoço pode apresentar certa instabilidade e provocar problemas nos nervos por compressão da medula;
- Deficiências auditiva e de visão podem estar presentes;
- Maior risco de infecções (principalmente as otites, infecções de ouvido) e leucemias;
- Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.
Como é feito o tratamento?
É importante que o acompanhamento de bebês e crianças com síndrome de Down ocorra para que se façam exames diversos e com essas informações se diagnóstique anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais. Muitas vezes, o tratamento precoce pode até impedir que esses problemas cheguem a afetar a saúde do indivíduo.
O Ministério da Saúde elaborou uma cartilha completa de orientação para cuidados com a saúde da pessoa com síndrome de Down de acordo com a fase da vida. Consulte o material aqui.
Crianças com síndrome de Down precisam ser estimuladas desde o nascimento para que sejam capazes de vencer as limitações que essa alteração genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.
Como podemos lidar melhor com a Síndrome de Down?
A notícia de que uma criança nasceu com a Síndrome de Down trás um impacto para os pais e familiares. Todos precisarão de um tempo para aceitá-la do jeito como ela é e adaptar-se às suas necessidades especiais.
A estimulação precoce desde o nascimento é um dos melhores caminhos para promover o desenvolvimento dos potenciais da criança. Empenhe-se nessa tarefa, mas procure também, levar a vida normalmente.
O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. Não significa que eles tenham menos direitos e necessidades. Acolhendo-os, oferecendo carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor trará muitos benefícios, à criança e a todos que vivem ao seu redor